“ Simboliza o trabalho,
a atividade criadora do homem sobre a natureza, a produção e a expansão, a
busca de novas fronteiras, é aquele que desbrava as matas e derrota os
inimigos” (Pierre Verger)
OGUM, deus da guerra, do aço, do ferro, da
espada, protetor dos soldados, entre outros: ferreiros, barbeiros, marceneiros,
caçadores, mecânicos, maquinistas de trem, dos artesãos. O seu culto é bastante
difundido nos territórios de língua Yorubá, sendo um dos mais temidos deuses do
panteão africano.
No Brasil não
é diferente, sua fama, sua coragem, corta o País de Norte ao Sul, com ele, não
existe demandas perdidas; na Bahia é associado a Santo Antônio de Pádua, e a
São Jorge no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, sua data é comemorada em 23
de Abril.
Na Itália,
neste dia (23 de abril) é comemorado o dia da Literatura, e todos que compram
um livro, recebem nas livrarias, uma rosa vermelha.
Filho de
Odudua, fundador do reino de Ifé. Considerado um temível guerreiro combatendo
seus vizinhos e fazendo de escravos os perdedores, foi regente do reino quando seu pai ficou temporariamente cego. No
entanto não se preocupava muito com a administração do reino, pois não gostava
de ficar quieto e trancado dentro do palácio.
Apaixonado
pela guerra e pela vida, foi o primeiro marido de Oiá-Iansã e manteve também
relações com Oxum e Obá. Ogum é muito mais emoção do que razão, perdoando
facilmente seus amigos e destruindo seus inimigos.
Ataca pela
frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro. Um juramento feito em seu
nome é solene e digno de fé, aqui é padroeiro (protetor) dos soldados, dos
guerreiros.
O dia da semana que lhe é consagrado no centro do País, é terça-feira, no Sul, na quinta-feira, seus filhos, seus adeptos usam colares de contas de vidro azul escuro (Candomblé), no Batuque, o verde e o vermelho.
O dia da semana que lhe é consagrado no centro do País, é terça-feira, no Sul, na quinta-feira, seus filhos, seus adeptos usam colares de contas de vidro azul escuro (Candomblé), no Batuque, o verde e o vermelho.
Orixá
importante na continuidade do axé, no momento do sacrifício dos animais, é
sempre evocado, pois a ele pertence o “ obé “ (faca ou facão) consagrado para o
“corte” dos rituais necessários.
Seus filhos
trazem a marca atlética, fortes, altos, expansivos, explosivos, alegres,
obstinados e não se desencorajam facilmente. Não perdem a esperança, mesmo nos
momentos mais difíceis. Seu humor geralmente é instável, alternando a agitação
e a tranquilidade, algumas vezes é considerado arrogante ou impetuoso e até
mesmo indiscreto.
Contudo, é um
amigo franco e sincero, leal, não gosta de rotina, adora novidades e de tudo
que é moderno. Seu número é o sete (7) e seus múltiplos e sua saudação: Ogunhê!
Na Umbanda é
saudado, com: Salve Jorge!
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