Mulher,
guerreira, audaciosa, aventureira, leal, rainha dos ventos e das tempestades,
dos raios e por incrível que possa parecer, pertence ao rio Níger na África.
Mãe que
defende seus filhos sem temor, mas que tem um temperamento e uma qualidade
ardente e sensual, prometida e casada com Ogum, depois se apaixonou por o Rei
Xangô, do qual foi sua primeira esposa.
Ela é
considerada destemida e justiceira, é senhora absoluta dos eguns (espíritos dos
mortos) os carregando em suas passagens para o Orún e conta a lenda, debaixo de
suas saias.
Sua imagem
guarda uma boa distância dos outros orixás femininos da mitologia africana,
aproximando-se mais dos terrenos consagrados aos homens. Ela está sempre
distante do lar, presente nos campos de batalha e nos caminhos cheios de
aventuras.
Suas armas
são a espada, o chicote, os chifres de búfalo e um alfanje, na tradição do
Candomblé, seu dia é quarta-feira, juntamente com Xangô.
No Batuque do
RS, seu dia é terça-feira com Xangô, sua cor: vermelho e branco, em outras
passagens, marrom e vermelho ou grená, sua fruta: a maçã e o seu apeté: de
batata-doce, seu óleo: o epô (azeite-de-dende), seu elemento: o ar.
O arquétipo
das filhas de Yansã é o de mulheres, fortes, sensuais, guerreiras, audaciosas,
que se movimentam com rapidez, mas levadas pela cólera quando contrariadas,
mudam o rumo de sua vida por um ideal ou por amor.
Algumas
vezes, tem atitudes imprevisíveis, que costumam fascinar quem as cerca porque
são francas e sinceras. Amigas fiéis, leais, expressam suas alegrias e
tristezas sem muito pudor.
Adoram
objetos de adorno, preferindo as bijuterias e o cobre, roupas coloridas, porém
sóbrias e são pessoas alegres, intrigantes e em algumas vezes autoritárias.
Sua frase é:
“ manda quem pode, obedece quem precisa e tem juízo”!
Eparrey,
Yansã!
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