Oxum, deusa
do amor e da sedução, dona das riquezas fluviais, divindade símbolo da
feminilidade, da fertilidade e da fecundação.
O ouro é seu
metal mais precioso e também a sua cor mais característica, símbolo da beleza e
da graciosidade, seu principal emblema é um espelho em forma de leque, o
“abebê”, que representa uma cabaça em forma de ventre, simbolizando os segredos
da geração dentro do útero.
Sua origem
vem da Nigéria - da nação Ijexá e Ijebú, onde corre um rio com seu nome, em
cuja margem está localizada a cidade de Oshogbo, templo original do seu culto.
Suas histórias e lendas a fazem ligada a vários Orixás, com quem tem grande
afinidade como: Oxóssi, Ogum, Xangô, Orunmilá e Exú.
Ela é a
senhora responsável e principal protetora da fecundidade e da maternidade,
tanto da terra, através da irrigação, por exercer seu poder sobre todas as
águas doces, importantes e fundamentais para a vida neste planeta, como a vida
das mulheres, propiciando assim a continuidade da vida .
Sempre
evocada para se conseguir boas colheitas assim como um bom número de filhos,
símbolos de prosperidade na cultura yorubá . A ela é atribuída a proteção
também das crianças desde a fecundação, ao desenvolvimento do feto até o seu
nascimento.
Como uma
ninfa africana, Oxum é a dono do ovo, a maior célula viva, símbolo maior da
capacidade reprodutiva da natureza, carregando consigo também todos os
predicados da beleza, riqueza e portanto da projeção mítico social.
Uma das suas
características a imprevisibilidade: podendo ser em um momento, o leito suave e doce do fluir
das águas do rio, como a corrente caudalosa de uma cachoeira.
Elemento;
Rios e cachoeiras.
Adornos e
ferramentas: Abêbê alfange.
Dia da
semana: Sábado.
Axé (força
emanada): Amor, feminilidade, sedução e maternidade.
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