Meninas, desculpem a minha ousadia, eu esqueci que nem todas são iniciadas ou vivenciadoras dos ritos das religiões de Matriz Africana, da qual nós do Projeto Fuxico de Terreiro somos protagonistas há mais de 50 anos, é pouco tempo, não precisa pasmar, hehehehehe!
Algumas são pesquisadoras, outras curiosas, outras ainda com sede de sabedoria prá aumentar seu conhecimento, desculpem, então, por ter usado uma palavra, que é vida para nós, sem o reconhecimento de todas.
Vou explicar, na página anterior eu fiz um comentário, tipo, Meninas cade o Emí? (aliás é o título da página). Minhas mais velhas leram, amaram o comentário, mas me deram um belo puxão de orelhas e eu agradecida que sou, retorno prá deixar nitído o que é afinal Emí!
Vejam só, nossa língua original é o Yurubá, língua que se transformou em cânticos sagrados
dos nossos rituais, inclusive aqui no Rio Grande do Sul, apesar de seu significado, total e absoluto ter se perdido no tempo - mas estamos recuperando isso, estamos debatendo e trazendo professores para nos capacitar, eu prometo que divulgo, então, quando as aulas forem para todos aqueles vivenciadores.
Voces sabem que para nós de ritual de matriz africana, o mais importante, é o mais velho, a mais velha, a que possui sabedoria, aquele que veio antes de nós, aquele que existe desde os tempos imemoriais, sabiam, não é?
Pois é, então, eu explico, corpo para nós em Yorubá é, ARA. Cabeça, portanto é ORY, ou ORI, caráter, é IWÁ, e ar, ar, este que respiramos é EMÍ, viu fácil, fácil, hum, gente quem tem lido estas páginas está bem informada, aí, minha mais velha, acaba de me beliscar, tá bem eu vou continuar explicando, sua benção!
Gente, quando eu escrevi indagando cade o Emí, é que me faltava o ar, e aí eu volto prá ancestralidade, prá tentar explicar os enganos dos que não são vivenciadores de matriz africana, me desculpem por isso, tá?
Ou seja, as nossas mais velhas nos ensinam que: " eu sou a palavra que sai da minha bôca ! que a mentira é feia, que a mentira é suja, que a mentira envenena o sangue e te contamina como lepra!"
Então como iniciada e Yalorixá não posso e não devo mentir, não posso contaminar o ar que sai de dentro de mim, pois o ar é Emí, o ar é Exú, é fala, é poder!
Pois se fizer isso eu estou adoecendo, estou adoecendo o Ori que mora em mim, compreenderam?
Nessa vida, para nós, a natureza , a árvore, a água, o céu, as estrelas, o barro, o rio, o mar e os nossos antepassados são a nossa verdade! É tudo isso, viram?
Então, tudo devidamente explicado, vamos nos falando!
Desejo a todas e todos, um excelente final de semana!
"Liberdade é meu Axé de Fala, portanto Emí!"
Algumas são pesquisadoras, outras curiosas, outras ainda com sede de sabedoria prá aumentar seu conhecimento, desculpem, então, por ter usado uma palavra, que é vida para nós, sem o reconhecimento de todas.
Vou explicar, na página anterior eu fiz um comentário, tipo, Meninas cade o Emí? (aliás é o título da página). Minhas mais velhas leram, amaram o comentário, mas me deram um belo puxão de orelhas e eu agradecida que sou, retorno prá deixar nitído o que é afinal Emí!
Vejam só, nossa língua original é o Yurubá, língua que se transformou em cânticos sagrados
dos nossos rituais, inclusive aqui no Rio Grande do Sul, apesar de seu significado, total e absoluto ter se perdido no tempo - mas estamos recuperando isso, estamos debatendo e trazendo professores para nos capacitar, eu prometo que divulgo, então, quando as aulas forem para todos aqueles vivenciadores.
Voces sabem que para nós de ritual de matriz africana, o mais importante, é o mais velho, a mais velha, a que possui sabedoria, aquele que veio antes de nós, aquele que existe desde os tempos imemoriais, sabiam, não é?
Pois é, então, eu explico, corpo para nós em Yorubá é, ARA. Cabeça, portanto é ORY, ou ORI, caráter, é IWÁ, e ar, ar, este que respiramos é EMÍ, viu fácil, fácil, hum, gente quem tem lido estas páginas está bem informada, aí, minha mais velha, acaba de me beliscar, tá bem eu vou continuar explicando, sua benção!
Gente, quando eu escrevi indagando cade o Emí, é que me faltava o ar, e aí eu volto prá ancestralidade, prá tentar explicar os enganos dos que não são vivenciadores de matriz africana, me desculpem por isso, tá?
Ou seja, as nossas mais velhas nos ensinam que: " eu sou a palavra que sai da minha bôca ! que a mentira é feia, que a mentira é suja, que a mentira envenena o sangue e te contamina como lepra!"
Então como iniciada e Yalorixá não posso e não devo mentir, não posso contaminar o ar que sai de dentro de mim, pois o ar é Emí, o ar é Exú, é fala, é poder!
Pois se fizer isso eu estou adoecendo, estou adoecendo o Ori que mora em mim, compreenderam?
Nessa vida, para nós, a natureza , a árvore, a água, o céu, as estrelas, o barro, o rio, o mar e os nossos antepassados são a nossa verdade! É tudo isso, viram?
Então, tudo devidamente explicado, vamos nos falando!
Desejo a todas e todos, um excelente final de semana!
"Liberdade é meu Axé de Fala, portanto Emí!"
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