NAÇÃO OYÓ
A maioria dos rituais africanos praticados dentro do Rio Grande do Sul, vem do interior da África, principalmente das regiões da Nigéria onde encontramos as cidades de Ìlèsà, cujo povo é conhecido como da nação Ijexá e Oyó, a terra de Xangô, o Obá (Rei) de Oyó.
A maioria dos rituais africanos praticados dentro do Rio Grande do Sul, vem do interior da África, principalmente das regiões da Nigéria onde encontramos as cidades de Ìlèsà, cujo povo é conhecido como da nação Ijexá e Oyó, a terra de Xangô, o Obá (Rei) de Oyó.
No Brasil a vida útil do negro,
escravo, era muito curta, pois passavam a maior parte de suas vidas trabalhando
para seus servos; fora
as epidemias e outras doenças, na época incuráveis, que acabaram matando
centenas dos nossos antepassados. Devido a estas e outras dificuldades, nossos
antigos sacerdotes acabaram levando para o túmulo muitos conhecimentos dos
rituais sagrados africanos.
Contudo ainda conseguimos guardar boa parte
dos fundamentos das diversas nações vindas da África, berço histórico do
Brasil; entre estes fundamentos temos a nação Oyó cujas tradições de seus
rituais permanecem vivos aqui em Porto Alegre, e em algumas cidades do interior
do estado. Para nós riograndenses é um privilégio ter a presença desta nação,
pois quase não se ouve falar de Oyó em outras partes do Brasil, pois raras
foram as vezes em que os interessados na captura de escravos conseguiram
atingir as localidades do interior da Nigéria, como as cidades de Oyó e Ilexá.
O Império de Oyo Yoruba (c. 1400 -
1835) foi um império da África Ocidental onde é hoje a Nigéria ocidental. O
império foi criado pelos Yoruba, no século XV e cresceu para se tornar um dos
maiores estados do Oeste africano encontradas pelos exploradores coloniais.
Aumentou a preeminência da riqueza adquirida
através do comércio e da sua posse de uma poderosa cavalaria. O império de Oyo
foi o estado mais importante politicamente na região de meados século XVII ao
final do século XVIII, dominando não só outras monarquias Yoruba nos dias
atuais Nigéria, República do Benim, e Togo, mas também outras monarquias
africanas, sendo a mais notável o reino Fon do Dahomey localizado no que é hoje
a República do Benim.
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