sábado

OS CABOCLOS

“Caboclo da mata, o que é que tú qué,
É um alecrim, um arruda, um guiné?
Caboclo da mata trabalha, com são ciprinano e jacó,
Trabalha com a chuva e o vento,
Trabalha com a Lua e o Sol” (1968, chamada de Caboclos)
As entidades assim denominadas que se apresentam nos terreiros de umbanda são espíritos com um alto grau espiritual de evolução.
São considerados espíritos de índios que já morreram e que viraram guias de luz que voltam à Terra para prestar a caridade ao próximo. Ou almas de pessoas que assumiram a roupagem fluídica de caboclo como instrumento de ideal. São da Linha das Matas., com a vibração de Oxóssi, Rei e Caçador.
Apresentam-se altaneiros, dando o seu grito de guerra e gesticulando como se lançassem suas flechas. Normalmente seus conselhos visam a melhorar o ânimo dos mais necessitados. A imagem quase sempre condiz com a figura do bom selvagem, belo, puro, nobre e arrojado. São espíritos sérios e bastante contidos. Normalmente os consulentes os tratam com muito respeito e até algum temor.
Geralmente se utilizam de charutos para provocar a descarga espiritual de seu médium (ou “cavalo”, como são chamados no ritual) e também do seu consulente.
Utilizam na maiorida das vezes, ervas maceradas para banhos, chás e garrafadas. Alguns assoviam, outros bradam no ato da incorporação. Costumam ser bastante sérios nos seus conselhos. São considerados, portanto, grandes trabalhadores dos terreiros.
Sua vibração: Matas, matos, rios, natureza.
Sua saudação: Oquê, oque-bambo caboclo.
Côr: Verde, verde e amarelo, verde e branco, verde e vermelho.
Armas: flechas, bodoques,pontas de pedras e ou seixos.

Bebida: Vinho doce, ou ômio (água-com-mel ou com açúcar).  

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