2000-Feira do Livro de Alvorada, Rs.
SEM QUE SAIBAS
Eu vou entrar assim.
sem que saibas,
nua,
pela janela da tua vida.
Vou deixar as sandálias
do lado de fora
e me resguardar das chuvas
bem dentro da nossa hora.
Vou curar tuas feridas,
traçar montanhas e rios,
aquecer teus frios
e cobrir de dálias
teus desertos e praias.
Vou dançar teus sonhos,
pinçar tua alma,
e ao mudar de lado o teu coração
reescreverei a história da minha encarnação.
Fonte: Alma-de-gato, alma-de-alma, Poesia de Heliete Karam/1991.
Para você minha linda, que está muito triste! Desejo que sare sua mágoa!
" Somos a Memória que não se Cala!"
Axé
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