Falando em
Orixás, não podemos esquecer-nos dos orixás “criança”; São assim chamados;
Igbeji, Ibeji; na Nação Ketu “Nvunji,” na maioria das nações provenientes do
povo Yorubano, e pelos Fon. São chamados de Hoho, que não são nem orixás e nem
vodu, Vungi; na nação Angola e Congo, são de Erê na Umbanda. Entre eles estão
os Barás que não estão ligados a dualidade, respondem individualmente, mas são
crianças É a divindade das brincadeiras, alegria. Sua regência está ligada à
infância.
Hoje ainda
discutem sobre os fundamentos destes Orixás, pois se trata de divindade
raríssima por serem gêmeos. Estão presentes em todos os rituais de Nação, assim
como os Barás (exus). Esses Orixás crianças, quando não são bem cuidados nas
casas de religiões, podem atrapalhar os andamentos dos trabalhos, dispersando a
concentração dos membros da casa com suas brincadeiras.
No
continente Africano, as crianças representam a certeza da continuidade da vida
diante disto seus pais eles consideram como a sua maior riqueza. A palavra
Igbji em Yorubá, e significa gêmeos que são formados por duas entidades
coexistentes, respeitando assim o principio da dualidade.
Esta
divindade Africana indica a contradição, ou seja, que os opostos podem caminhar
juntos. A dualidade mostra que as coisas, em todas as circunstâncias, possuem
dois lados e justiça só pode ser feita diante desta premissa, ouvindo-se os
dois lados.
As
brincadeiras infantis têm a regência de Igbji, que terá sempre a essência
infantil, o jeito que Olorum criou especialmente para as crianças. Por serem
crianças, são ligados a tudo que tem inicio ou que brota, assim como as
nascentes dos rios, nascimentos dos seres humano, dos animais, das plantas e
outros.
Não
podemos confundir os Ibejis com os Erês, pois fica evidente que não se tratam
das mesmas entidades embora tenham uma relação na dualidade. Não podem ser
confundidos com Orixás.
Igbeji em
Yorubá que dizer gêmeos é o Orixá único que este permanentemente duplo.
Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o
princípio básico da dualidade
A palavra
Eré (Erês), que vem do Yorubá, significa brincadeiras, divertimentos, pois
criança em Yorubá é omodé. Na verdade Ere é a inconsciência do novo omon-orixá,
responsável por muitos ritos passados durante o período de reclusão. O Ere
conhece todas as preocupações dos filhos “iyawo” que também é chamada de
omon-tú “criança nova”. O Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o
aflorar da criança que cada um tem dentro de si, e reside no ponto exato entre
a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá.
Mitologia
Através
dos Itãns (historias) Africanos encontramos uma lenda do Igbjis são filhos
de Iansã, que foram abandonados por ela nas águas. Mas foram abraçados e criados
por Oxum, como seus próprios filhos. desta época eles, passam a ser saudados em
rituais específicos de Oxum e, nos Ebos de matanças dedicados à sua mãe
adotiva,que também recebem oferendas.
Lendas:
“Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orunmilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orunmilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos”. Normalmente os povos de religião de origem Yorubá fazem os seus assentamentos em vultos. Companheiro inseparável de Odé, logun-edé e Ewá, formam um grupo de muita bagunça alegria, felicidade e, principalmente, beleza.
“Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orunmilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orunmilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos”. Normalmente os povos de religião de origem Yorubá fazem os seus assentamentos em vultos. Companheiro inseparável de Odé, logun-edé e Ewá, formam um grupo de muita bagunça alegria, felicidade e, principalmente, beleza.
Agandjú Ibeji, adjuntos com Oxum Panda Ibeji;
Agandjú adjuntos
com Oiá ou Oxum Panda ou Iemanjá Bocí;
Símbolos: 2 bonecos gêmeos, 2 cabacinhas, brinquedos;
Animais: Meios
quatro pés ; Agolista macho para xangô e Pata branca para Oxum .
Dia: domingo e
segunda-feira para nações Ketu, Oyó e Jeje, Jexá.
Cor: azul
,amarela , verde
Saudação:Omi Beijada! Bejiróó! farami sóibeji!.
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces e amalá.
Plantas: jasmim,
maçã, alecrim, rosa
Domínios: parto e infância. Amor união.
Metal: estanho. Seus elementos: fogo, ar.
Metal: estanho. Seus elementos: fogo, ar.
Quizilas: morte, assobio.
Riscos de saúde: alergias, anginas, problemas de nariz, raquitismo, acidentes.
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