Orixás yorubanos cultuados no Batuque do Rio Grande
do Sul, um não vive sem o outro, sendo considerados o “casal puro da Nação”.
Ode é o terceiro filho de Yemanjá com Oxalá, senhor
da caça e Rei do Ketu o único verdadeiro amor de OXUM, diz uma
lenda que Odé um dia saiu de casa e ficou preso nas matas de Ossanha apesar
de sua mãe o ter avisado, teimoso foi até as matas e Ossanha apaixonado o
prendeu lá, Yemanja ficou muito triste com a ausência de seu filho e se pôs a
chorar então Oxalá deu ordem para Ossanha soltar Odé para ver sua mãe, mas
por ter passado muito tempo Odé se acostumou em viver nas matas, sendo assim
visita sua mãe, mas mora nas matas
Otim, companheira
de Odé, vive no mato em sua companhia, esta Iyabá é pouco
cultuada no Brasil, seu culto é mais conservado nas nações de Batuque,
é raro encontrar filhos de Otim; é um Orixá feminino que se
alimenta de todo tipo de caça, porém seu alimento preferido é a carne de
porco.
CARACTERÍSTICAS
Simbolo: Odé,
coqueiro de ferro, arco e flecha: Otim, cântaro.
Animais: Odé,
porco, angolista macho, galo carijó esbranquiçado, galo pintado (com pintas),
pombo pintado: Otim, os mesmos animais fêmeas.
Vegetais: coqueiro
Côr: azul marinho
e branco e outros preto e branco.
Fio de contas:
azul marinho e branco ou preto e branco.
Saudação: Ô-quê,
Ô-quê-bâmo, ô-quê-arú.
Número: 7 ou 14.
Característica:
caça, alimentação.
Nomes: ODÉ:
Oloboni, ou Olobomí, Fabiorô. OTIM: Arídá ou Aridã, Digalá, Obérémí.
Seus acutás, ou cutás, são arredondados, não precisando ser escuros com
algumas pintas, vultos de madeira, imagens de penas e sexuados, caçadores
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