quarta-feira

Dezembro, foi só felicidades, Jejê minha raíz, axé!

Mãe, olha a foto!
Com ela, venho agradecer de público a minha Yalorixá e contar da minha felicidade, e  poder afirmar és minha mãe: Cleusa do Bará, natural de Rio Grande, do Jejê, minha tradição e minha raíz, pelo seu amor, comprometimento com a minha vida, meu Ory e a minha família de Santo.
Durante 10 dias de dezembro estiveste em minha casa, em Alvorada, aliás, sua casa desde abril, depois junho, noite muito fria em Rio Grande, mas aquecida pelo teu amor, compadecimento e alegria dos manos e manas que me acompanharam no Borido, que me cuidaram, que me alimentaram, então Mãe, nada mais justo para mim do que publicar sua foto, com a minha bacia, com as tuas netas e netos, agô!
Junto com ela neste momento, em dezembro de 2012, no primeiro Batuque, estão, da esquerda para a direita: Carla Obaray, Julio de Ogum, eu (de amarelo)Yá Klau de Sapatá, Rafael, no peito dele, Mãe Cleusa do Bará, Paula de Oxalá e Daniele de Yemanjá.
Sentados: Fábio de Xapanã (de branco), Nessa de Yansã, Marcelo de Lodê, Patrícia de Oxalá e Elis de Yemanjá.
Contar, que durante longos sete (7) anos esperei, caminhei, persegui e encontrei minha alegria nas tuas mãos, e que amorosamente me acolheste como filha, eu já calejada por uma longa caminhada. Me encontrei com o senhor Orixá dos Caminhos, com o Bará dono das Chaves, dono da Comunicação, da Alegria, do Movimento, senhor que cobre com sua Bandeira a sua vida, e agora minha casa, minha vida e a dos meus filhos e lhe peço todos os dias, sua benção, agô, meu Pai Bará!
"Liberdade é meu axé de Fala!"

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