quinta-feira

Um pouco da Memória...

A Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, com cortejos que anunciam a morte de Maria, missas em favor das irmãs falecidas, sentinela e ceia branca (pão, peixes e vinho), missa simbólica de corpo presente, cozido e caruru ao som de samba-de-roda de Dona Dalva e a procissão de enterro da Nossa Senhora da Boa Morte.
A irmandade traja a centenária indumentária rendada durante o evento, mostrando a relevância das tradições afros brasileiras para os visitantes. Grupos Afros, como os Filhos do Caquende, Filhos da Barragem, Filhos de Nagô, Filhos do Varre-Estrada e o famoso grupo Gegê-Nagô traz homenagens ao Grupo Tincoãs, referência da música afro-baiana dos anos 70.
Segundo o etnógrafo e fotógrafo Pierre Fatumbi Verger, a festa é a única organização advinda das mulheres, fundada no início do século XIX, sendo a primeira do Candomblé Keto de Salvador. A partir de 1820, a Irmandade teria se expandido para a cidade de Cachoeira, local onde, ainda hoje, preserva seus rituais públicos e secretos.
 Então, minhas amigas e irmãs de Axé, vá para Cachoeira, beber um pouco da nossa ancestralidade das casas Nagôs!
Somos a Memória que não se cala!
ps: Obrigada mina linda Eide Paiva.

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