Sete: 7 o Número Forte da Nação !

Minhas amigas navegantes, gostaram da postagem anterior ?

Os " fortinhos e as fortinhas" leitores assíduos e atentas devem ter gostado, né ?

Bueno, mesmo assim com a leveza da matéria anterior, eu prometi e vamos continuar falando do número 7, número forte da Nação!

Alguns Orixás respondem por este número que é fundamental na divisão e multiplicidade do Axé.

Hoje, quinta-feira, é dia da semana consagrado à OGUM, deus do ferro, da mecânica, do " obé" e senhor da Literatura, em alguns lados do ritual veste a cor Azul, puxando para o "azulão".

Aqui, no Rs, ele responde com as cores verde e vermelha, suas oferendas são largadas ou entregues nos cruzeiros de ferro ( trilhas de estrada de ferro), ou nas matas, campinas limpas, guerreiro, forte, audaz.

Cores estas que respondem pelo verde das matas e o vermelho da paixão, dedicação e força, aliás, vermelho é a cor do sangue que corre nas nossas veias.

Para ele não tem guerra perdida. No sincretismo, o mês de abril, é dedicado a sua Memória.

Caracteristicas ou arquétipo dos seus filhos

- Não perdem a esperança nunca, obstinados, lutadores, enérgicos, em alguns momentos são considerados explosivas, teimosos e arrogantes.

- Quando apaixonados estão constantemente com seu parceiro (a) , adoram estar com seus amigos e amam o sexo oposto, onde tiver música e festa, estão lá.

- Francos, sinceros, odeiam a rotina do dia à dia, transformadores, tem a qualidade de sonhar e realizar.

- Tipo físico, magros, altos, cabeça arredondada, com o tradicional " topetinho" ( do capacete ou elmo) pouco cabelo, com entradas salientes dos dois lados da testa.

- Agéis, rápidos, parceiros para a velocidade e longas viagens.

Na África era protetor dos agricultores, pois era portador do segredo do ferro.

Na nossa mitologia e ritualística faz " ajuntó" com as deusas, Oyá, Iansã, mas contam as mais velhas que também se relacionou com Oxum e Obá!

No Candomblé faz " ajuntó " com sua mãe Odoyá.

" Liberdade é nosso Axé de Fala"